Nesta semana aprendemos algumas novas ferramentas tendo como o objetivo chegar a um mapa final com as áreas de APP definidas. O fluxograma acima resumi as etapas necessárias para combinarmos os três critérios utilizados: imagem classificada de cobertura do solo definindo as APP (banhado, marisma, dunas, mata nativa); áreas de declivade maior que 35º; margem de 30 metros de rios.
Uma ferramenta muito útil com a qual trabalhamos foi a 'Raster Calculator' que permiti a operação matemática entre bandas. Esta ferramente pode ser utilizada em outras aplicações como cálculo de índices: NDVI, NDWI, NDSI, etc. Uma breve descrição sobre este conceito de índices e razão entre bandas neste link, com uma descrição resumida sobre as principais etapas do pré-processamento.
Utilizamos também a ferramenta de rasterização. No nosso caso, fizemos um procedimento anterior ao uso desta ferramente, ao qual nos referimos como a criação de um esqueleto, para ser usado como base para o dado de saída. Para melhor esclarecimento desta etapa, segue uma descrição mais detalhada desta etapa:
O processo de
rasterização consiste em transformar um vector em um raster onde os
valores de cada pixel serão atribuídos de acordo com algum campo
(atributo) definido pelo usuário. A extensão e resolução do
raster de saída também pode ser definido. Se não especificado, a
extensão do raster será os limites mínimos e máximos de
coordenadas do vetor de origem.
Especificamente para
o nosso caso de estudo, precisamos que os pixels do raster de saída,
com informação onde é rio (=1) e onde não é rio (=0), sejam coincidentes com os pixels de nossa imagem classificada.
Para isso, criamos um raster prévio, que em aula nos referimos como
esqueleto (ver fluxograma), utilizando a ferramenta raster
calculator.
Nome do arquivo será
o nome final do arquivo rasterizado, neste caso 'rios.tif'. Como
queremos uma imagem raster com valor verdadeiro (1) para pixels de
rios e falso (0) para o resto, utilizamos uma expressão falsa:
landuse@1
< 0
com
nosso “esqueleto” definido, temos ainda que criar um novo
atributo para nosso vetor rios.shp que contem o valor o qual queremos
que seja atribuído ao pixel durante o processo de rasterização. Para isso
1. Abrir
para edição;
2. adicionar um novo atributo, 'nd', com o 'Open field Calculator' atribuindo o valor 1;
3. abrir a
ferramenta Raster>Conversion>Rasterize. Definir o 'atribute
field' para a coluna nd recém criada. Definir como nome de saída o
arquivo rios.tif criado na etapa anterior (esqueleto) e então deixa
a opção 'Keep existing raster size and resolution'.PRONTO!
O
produto final é um raster de mesmo tamanho e resolução que sua
imagem classificada com valores 0 e 1 para áreas de rios.
Bons trabalhos e qualquer dúvida é só postar. Tentem vocês mesmos colocarem no papel o fluxograma do trabalho de vocês, é muito importante para não se perderem no meio de tantos processamentos.